Ano passado fiz o show Entre Amigos com vários convidados, depois montei alguns vídeos com as músicas e recebi um questionamento pelo youtube de um amigo me fazendo a seguinte pergunta: "Porque você não faz apenas músicas alegres?". Então
por e-mail respondi o seguinte: "As principais lições que recebemos da vida quando aprendemos a valorizá-la, respeitá-la, amá-la e compreendê-la são vivenciadas quando estamos numa festa ou quando passamos por um sofrimento? A resposta é óbvia, pessoas que superam perdas aprendem a valorizar a vida, pessoas que sentem dores compreendem a dor do próximo. É muito comum dizermos: "Já passei por isso, eu sei como é dolorido!". Se todos então compreendessem o valor da vida, não maltrataríamos o próximo! Vide esta matéria que postei em outubro: http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2012/10/faca-uma-floresta.html#more. Nossos índices de violência seriam muito mais baixos se todos aprendêssemos a amar a vida. Então, te faço mais uma pergunta: E se pudéssemos criar uma máquina que fizesse com que todos vivenciassem uma situação de sofrimento para que pudesse aprender uma nova lição para a vida? Pois é, esta máquina existe! É a arte: a música, os filmes, os livros, os jogos, o teatro, pinturas, esculturas, etc. Porém elas devem acrescentar cultura, e não serem apenas meros passatempos. Com isso através da música podemos até mesmo numa linguagem não verbal aprendermos a dar valor às nossas vidas! Todo pedagogo sabe que aprendemos mais facilmente quando colocamos a emoção em primeiro plano, pois a emoção gera memórias químicas, visuais, sonoras, olfativas e cinestésicas, fazendo com que acessemos uma maior parte de nossos neurônios e com isso assimilamos mais ainda o aprendizado. Então a música reflexiva, aquela que faz com que pensemos na vida podem e acrescentam muito a nós. Tenho alguns amigos que têm preferência apenas por músicas mais reflexivas, e que passaram por grandes perdas, mas que conseguiram superar com mais tranquilidade estes abismos do que outros que tiveram somente a vida para lhes ensinarem esta dura lição e que consequentemente ainda não superaram esta grande dor, mas aprenderam a apreciar muito mais a vida. O passatempo, a diversão também é muito importante! Por isso a diversidade ou diversificação das atividades é importantíssimo para um bom equilíbrio vital. Vide estes meus dois posts: http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2011/04/realidade-e-diversao.html
e http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2012/07/eu-eu-mesmo-e-meus-videos.html#more. Claro que a vivência tem que se aliar ao conhecimento, pois vivenciar os fatos sem nenhum conhecimento pode gerar frustração ou mesmo depressão. Vejamos por exemplo a situação no Brasil: Baixo nível de conhecimento (educação) e baixo nível cultural (vivência artística) o que temos ? http://oglobo.globo.com/pais/mapa-da-violencia-2013-brasil-mantem-taxa-de-204-homicidios-por-100-mil-habitantes-7755783 (atualizado), e não só no Brasil: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-tem-14-das-50-cidades-mais-violentas-do-mundo. .." Por tanto aqui vai um conselho: Leiam bons livros e ouçam boas músicas!!!
O vídeo em questão que eu enviei foi este:
Maiores informações sobre esta música: http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2011/04/saudade-do-tempo.html
Lendo agora este post, quase um ano após responder este questionamento, percebi que poderia ainda ser mais específico, principalmente no que rege ao termo conhecimento (educação), pois é uma área muito abrangente, e eu queria me referir aqui a alguns conhecimento em áreas específicas, mais propriamente em duas áreas: a ética e a resiliência. Para uma boa vivência como descrito acima, acrescento que seja necessário um conhecimento básico de princípios éticos em relação à convivência humana (não falo dogma morais), que deveria ser ensinado à todas as crianças, fica aqui uma dica aos pais e professores: http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/etica_e_valores.html. Em relação à resiliência, um termo muito utilizado atualmente na psicologia que se refere à capacidade de nos moldarmos de maneira flexível e positiva à situações de adversidades, em outras palavras auto-controle emocional com embasamento socrático referente ao auto-conhecimento, tendo como pedra angular a compreensão ligada à tolerância. Para maior esclarecimento fica aqui uma dica de leitura sobre o assunto: http://books.google.com.br/books?id=pnpaFdKw2ccC&pg=PA65&hl=pt-BR&source=gbs_toc_r&cad=4#v=onepage&q&f=false. Portanto quem não têm vivência ética ou simplesmente não é uma pessoa resiliente, sentirá dificuldades com o aprendizado emocional ligado á obras artística de intuito vivencial e reflexivo, até mesmo o contrário, dor e sofrimento não causarão uma evolução perceptiva, mas sim bloqueios emocionais e sentimentos destrutivos. A dor só nos torna mais fortes quando somos senhores, e não escravos dela. Portanto hoje, eu compreendo melhor a opção pessoal em relação à apreciação artística. Evoluir sempre! Calar-se jamais, mas sempre respeitando as diversidades com total resiliência.
por e-mail respondi o seguinte: "As principais lições que recebemos da vida quando aprendemos a valorizá-la, respeitá-la, amá-la e compreendê-la são vivenciadas quando estamos numa festa ou quando passamos por um sofrimento? A resposta é óbvia, pessoas que superam perdas aprendem a valorizar a vida, pessoas que sentem dores compreendem a dor do próximo. É muito comum dizermos: "Já passei por isso, eu sei como é dolorido!". Se todos então compreendessem o valor da vida, não maltrataríamos o próximo! Vide esta matéria que postei em outubro: http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2012/10/faca-uma-floresta.html#more. Nossos índices de violência seriam muito mais baixos se todos aprendêssemos a amar a vida. Então, te faço mais uma pergunta: E se pudéssemos criar uma máquina que fizesse com que todos vivenciassem uma situação de sofrimento para que pudesse aprender uma nova lição para a vida? Pois é, esta máquina existe! É a arte: a música, os filmes, os livros, os jogos, o teatro, pinturas, esculturas, etc. Porém elas devem acrescentar cultura, e não serem apenas meros passatempos. Com isso através da música podemos até mesmo numa linguagem não verbal aprendermos a dar valor às nossas vidas! Todo pedagogo sabe que aprendemos mais facilmente quando colocamos a emoção em primeiro plano, pois a emoção gera memórias químicas, visuais, sonoras, olfativas e cinestésicas, fazendo com que acessemos uma maior parte de nossos neurônios e com isso assimilamos mais ainda o aprendizado. Então a música reflexiva, aquela que faz com que pensemos na vida podem e acrescentam muito a nós. Tenho alguns amigos que têm preferência apenas por músicas mais reflexivas, e que passaram por grandes perdas, mas que conseguiram superar com mais tranquilidade estes abismos do que outros que tiveram somente a vida para lhes ensinarem esta dura lição e que consequentemente ainda não superaram esta grande dor, mas aprenderam a apreciar muito mais a vida. O passatempo, a diversão também é muito importante! Por isso a diversidade ou diversificação das atividades é importantíssimo para um bom equilíbrio vital. Vide estes meus dois posts: http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2011/04/realidade-e-diversao.html
e http://henriquedefalla.blogspot.com.br/2012/07/eu-eu-mesmo-e-meus-videos.html#more. Claro que a vivência tem que se aliar ao conhecimento, pois vivenciar os fatos sem nenhum conhecimento pode gerar frustração ou mesmo depressão. Vejamos por exemplo a situação no Brasil: Baixo nível de conhecimento (educação) e baixo nível cultural (vivência artística) o que temos ? http://oglobo.globo.com/pais/mapa-da-violencia-2013-brasil-mantem-taxa-de-204-homicidios-por-100-mil-habitantes-7755783 (atualizado), e não só no Brasil: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-tem-14-das-50-cidades-mais-violentas-do-mundo. .." Por tanto aqui vai um conselho: Leiam bons livros e ouçam boas músicas!!!
O vídeo em questão que eu enviei foi este:
Lendo agora este post, quase um ano após responder este questionamento, percebi que poderia ainda ser mais específico, principalmente no que rege ao termo conhecimento (educação), pois é uma área muito abrangente, e eu queria me referir aqui a alguns conhecimento em áreas específicas, mais propriamente em duas áreas: a ética e a resiliência. Para uma boa vivência como descrito acima, acrescento que seja necessário um conhecimento básico de princípios éticos em relação à convivência humana (não falo dogma morais), que deveria ser ensinado à todas as crianças, fica aqui uma dica aos pais e professores: http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/etica_e_valores.html. Em relação à resiliência, um termo muito utilizado atualmente na psicologia que se refere à capacidade de nos moldarmos de maneira flexível e positiva à situações de adversidades, em outras palavras auto-controle emocional com embasamento socrático referente ao auto-conhecimento, tendo como pedra angular a compreensão ligada à tolerância. Para maior esclarecimento fica aqui uma dica de leitura sobre o assunto: http://books.google.com.br/books?id=pnpaFdKw2ccC&pg=PA65&hl=pt-BR&source=gbs_toc_r&cad=4#v=onepage&q&f=false. Portanto quem não têm vivência ética ou simplesmente não é uma pessoa resiliente, sentirá dificuldades com o aprendizado emocional ligado á obras artística de intuito vivencial e reflexivo, até mesmo o contrário, dor e sofrimento não causarão uma evolução perceptiva, mas sim bloqueios emocionais e sentimentos destrutivos. A dor só nos torna mais fortes quando somos senhores, e não escravos dela. Portanto hoje, eu compreendo melhor a opção pessoal em relação à apreciação artística. Evoluir sempre! Calar-se jamais, mas sempre respeitando as diversidades com total resiliência.
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