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PENSANDO EM VOZ ALTA XIII

   
     Triste, mas não é verdade? Não só na época do iluminismo, mas antes, depois e agora, basta ligar a tv e ver, quanto mais tagarela, mais abobrinha somos obrigados a engolir, não mesmo? Não seria a evolução do pensamento comunitário os diálogos, e não monólogos sem conteúdo? As pessoas precisam se tornarem mais aptas a ouvir e assim compartilharem conteúdos e evoluírem as idéias e os pensamentos. O problema é que geralmente o ostracismo tem o fim em si mesmo, na auto vangloriação pseudo intelectual alcançada com distorções da realidade torneada por um falso empirismo maquiavélico massificado por sofistas vendedores de idéias hedonistas sado-masoquistas por todos os meios de comunicação, afinal de contas tratar de um assunto com ódio e dizer que tudo está ruim, não é nem de longe uma aspiração para uma mísera semente de se plantar algo de bom neste mundo, concorda? Então precisamos de um filtro auditivo para separarmos o joio do trigo. Como conseguirmos este filtro? Talvez mais leitura? Conhecimento? Talvez isso tudo gere um ciclo que possa aguçar nossas percepções, fazendo com que aos poucos vamos podendo colocar de lado o que não nos serve como cultura, e aos poucos vamos aprendendo a ouvir QUEM realmente têm conteúdo e que possa acrescentar algo em nossas vidas, e assim influenciarmos as vidas das futuras gerações. Entretenimento também pode ser CULTURA e não só passatempo, mas da mesmo forma temos que desenvolver essa capacidade de separar o que agrega saber e o que não acrescenta nada.
      "O mundo não será destruídos por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olham e não fazem nada". (Einstein)
       "...Dizia ainda (D. Bienvenu):- Ensinem o mais possível aos que nada sabem; a sociedade é culpada
de não instruir gratuitamente e responderá pela escuridão que provoca. Uma alma na sombra da ignorância comete um pecado? A culpa não é de quem o faz, mas de quem provocou a sombra.
Como se vê, ele tinha um modo diferente e próprio de julgar as coisas. Suponho que aprendeu no Evangelho." Trecho do livro " Os Miseráveis", de Victor Hugo
       "A ignorância é vizinha da maldade" (Renato Russo).
      O sábio diz: "Estou pronto para ouvir todas as opiniões, estudar todos os pontos de vista de maneira imparcial e tentar tirar alguma conclusão."
       O ignorante diz: "Eu tenho a minha opinião e falo na cara!"
       "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." (Heidegger) O mais louco é que os maus nem sempre percebem que o são, e sempre os bons são os que contam a história, ou seja, os que venceram nos contam a história e se dizem bons, os outros são sempre os maus...
        Mais importante do que ensinar o bem ou instruir os algozes com regras da boa conduta, é ensiná-los a aprender a buscar o conhecimento e a compreensão da humanidade. Pois sábio é aquele que busca ampliar cada vez mais sua gama de conhecimento, ao mesmo tempo que difunde o sua base à todos a sua volta, base esta que deve ser alimento de motivação para novas buscas, e assim o pensamento, o conhecimento e a reflexão se tornarão cíclicos. Pois o pior dos ignorantes, são aqueles que pensam que sabem, e se fecham num ostracismo canceroso que corrói a si e a todos a sua volta. Como disse Siemens a Sócrates no diálogo descrito por Platão: "Os ignorantes não se importam em aprender, mas sim em impor sua opinião aos demais." Portanto Einstein têm razão, assim como o personagem criado por Victor Hugo. Devemos desatar os nós de nossas mãos e tirar a fita que sela nossa boca, e difundirmos o máximo possível nossa disposição de ensinar os outros a buscarem conhecimento e reflexão, pois daí insurgirá a verdadeira espada que ceifará o mal da sociedade: a ignorância inerte. Vamos usar tudo ao nosso alcance, todo bit, byte e tera será força bruta a navegar.... não deixaremos a aliança se dissipar!

Comentários

  1. "A maior parte das pessoas prefere morrer a pensar; na verdade, é isso que fazem" (Bertrand Russel)
    Será mesmo? Será que poucas pessoas atingem um nível mínimo de consciência? Como ficaria a máxima de Descartes: "Penso, logo existo"? Não pensar, ou não garantir um nível de consciência seria não existir? Com certeza seria uma não percepção de ser, mas sua existência no nível material se garantiria pela percepão de outros. Afinal de contas um barulho só é um barulho se alguém o ouve, pois nosso cérebro é que interpreta aquelas frequências captadas pelo nosso sistema auditivo sadio como barulho, mas se ninguém ouvir, será apenas frequência. Vamos fazer nosso mundo melhor? Então vamos levar esse som metafórico à todos os surdos por conveniência e alienação de nossa sociedade! Uma gota dágua ou um grão de areia pode parecer muito pouco, mas ser um único elo fora de uma corrente é capaz de libertar o monstro insano da Ignorância.

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