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Mostrando postagens de abril, 2011

Regras da educação emocional

A música  "Desculpas"  foi composta no final da minha adolescência, quando tinha muitas dúvidas em relação as incertezas dos relacionamentos, pois nossa educação de base não nos ensina a dominar o nosso emocional, e num relacionamento é pior ainda porque existe a junção de dois estado emocionais...voltamos à adolescência: Sentimentos à flôr da pele, hormônios a mil, ilusões, sonhos passionais....e... pouca experiência. Tudo isto faz com que você sempre queira que a pessoa com quem você se relaciona seja do jeito que você quer que ela seja, e não do jeito que ela realmente é, e vice-versa. Mesmo na idade adulta ainda têm pessoas que esperam uma cara metade simétrica a própria. A educação do emocional a dois consiste em um diálogo contínuo, o qual as duas partes devem se colocar no lugar do outro e entender que um erro pode não ter sido intencional. Na parte da música em que há uma menção de "Canto para ti" e "A voz do silêncio", são referências de duas mús

Saudade do tempo

Essa música tem uma história, muitos já conhecem, para quem não conhece, eu resolvi postar aqui porque é muito interessante: Tudo aconteceu há alguns anos atrás, por volta de 1999, eu já lecionava música há uns 6 anos, e minha espôsa Vera Lúcia também, eu tinha mais alinos de cordas e canto, e a Vera, mais alunos de teclas. Nesta época, um dos alunos da Vera estava necessitando adquirir um teclado para poder estudar, pois ele ainda não tinha, então, conversando com uma aluna minha de canto a respeito da necessidade do aluno da Vera em adquirir um teclado, ela me veio com a informação de que um comhecido dela teria um à disposição para venda com um bom preço. Oras, pegamos então o endereço desta pessoa, e fomos atrás do instrumento. Fomos ao endereço. Era um condomínio fechado com cara de cidade do interior, com muitas plantas, muita grama e algumas casinhas de madeira pré-fabricadas. Tocamos a campainha da casa a qual tímhamos o número, e de lá saiu um senhor que aparentava uns setent

Somos reis e servos do nosso próprio mundo

Esta frase do título acima foi tirada da letra da música "A última canção", que se refere a uma última canção do dia e não a última canção de uma vida, como se refera a outra música de título homônimo. Esta música na verdade é uma conversa com Deus em linhas tortas e de forma metafórica, aonde eu faço uma breve reflexão das dificuldade e sentimentos que nós, pequenos filhos Dele passamos. A menção "reis e servos" se refere à prisão emocional que muitas vezes vivenciamos, e ao mesmo tempo à nossa capacidade de exercer o livre arbítrio. No final eu menciono a palavra oração, onde deixa claro com quem seria o diálogo, e depois solicito uma mãozinha de nosso Criador ("Me dê a sua mão")!! Apesar da música ser bem aberta para interpretações, faço questão de divulgar para todos interessados o meu ponto de vista. Um grande abraço a você que está lendo este texto neste momento, e fique com Deus!!! Postado por  Henrique de Falla

Realidade e Diversão

Diversão é uma palavra que tem origem e sentido de distanciamento, separação, idéia de se desligar da realidade, de entrar numa realidade virtual ou uma realidade relativa que existe, mas que está criada apenas em sua mente. Então diversão é uma distração da realidade da qual geralmente necessitamos e buscamos para não nos depararmos muitas vezes com o nosso vazio interior (segundo Pascal), o qual poderia apenas ser preenchido com Deus ("o pão da vida", segundo a crença Cristã). Bem, discussões religiosas e filosóficas à parte todos nós sempre buscamos o lazer, ou a diversão com festas, filmes, jogos, livros, estórias, músicas, etc. A letra da música  "Realidade Relativa"  fala simplesmente da minha necessidade pessoal de criar, ou seja de compor músicas em meu dia a dia, fato o qual eu não consigo ficar sem exercer, portanto espero neste ano, voltar a compor canções inéditas, para meu próprio divertimento e satisfação pessoal. Postado por  Henrique de Falla

Distâncias e Desculpas

Curiosamente estas duas músicas foram feitas exatamente no mesmo dia, por isso é que elas têm muito a ver, distâncias também pede desculpas: "perdoe nossas diferenças..." e Desculpas também fala de distâncias, o abismo que pode haver entre duas pessoas até de mesma cultura, por apenas possuírem orientações diferentes. Sem contar que as duas músicas soam de forma parecida, o que acontece é que a música Desculpas facilmente foi arranjada e entrou no set list da banda logo que ela foi composta, mas a música Distâncias não teve a mesma sorte, não teve arranjo que se encaixasse com ela, nós bem que tentamos diversas vezes colocá-la no repertório do Eclipse Oculto, mas não teve jeito, enfim em 2004 criei o projeto "Rústico e Acústico", onde gravei algumas canções mais no âmbito da mpb só no violão, teve uma exelente aceitação do público, cheguei a vender mil cópias do CD antes do final do ano e me empolguei para a continuidade do projeto, gravando o CD "Rústico e Ac

Relação espaço-tempo

A música Distâncias se passa num mesmo local, mas em tempos diferentes, às 4 horas da manhã passou uma pessoa pelo jardim que produziu algum barulho, mas a narrativa se passa no mesmo dia, só que no horário noturno. Ao mesmo tempo faço um paradoxo da distância espacial entre duas pessoas e entre nós e a lua. Além de refletir sobre distâncias emocionais, onde há uma menção sobre crises existenciais. Postado por  Henrique de Falla

Personificação de um sentimento

Não que eu sintia alguma culpa, mas esta foi uma tentativa de personificar um sentimento, o sentimento da culpa. Me refiro à música "Culpas", composição de 96 e gravação de 2004. O curioso foi que esta música eu comecei com a primeira frase: "Tudo parece parar no teu falso olhar", porque nem sempre sentir culpa, realmente significa TER culpa, já que os sentimentos muitas vezes são incontroláveis, principalmente também quando sacamos a idéia do determinismo de Freud (idéia da qual não concordo em partes, afinal e o livre arbítrio???). O fundamento o qual prescreve que somos o que vivemos por infuência externa. Mas, podemos ser culpados se não conhecemos as leis ou a ética? E depois do delito, se aprendermos o certo e o errado talvez sentiremos culpa por ter feito algo que não sabíamos que era errado, apesar de a inocência nos dar muitas vezes isenção de culpabilidade. Bom a questão é que, após a criação desta primeira frase, criei a melodia para ela e não consegu

Pobre ficção

A música, o teatro, o cinema, os games, os livros em sua maioria são todas obras de ficção, estórias e não sempre histórias, muitas das minhas composições são criações fictícias de pessoas e situações, muitas vezes apenas para levar os ouvintes a uma reflexão. Infelizmente algumas pessoas não conseguem separar ficção da realidade, e nos apunhala com duras críticas como se o compositor ou o criador fosse uma pessoa que muitas vezes vive na pele do personagem. Eu por exemplo tenho idéias de criar músicas de suspenses e de questionamentos sociais muito fortes, mas prefiro não desgastar a minha imagem e deixar para lá justamente para que esta confusão que as pessoas fazem não desgracem a vida de uma pessoa que apenas pensa na diversão alheia. Postado por  Henrique de Falla

Tal qual dois e dois são quatro

Certamente quando nascemos temos que fazer escolhas e um dia padeceremos, estas são as únicas certezas que temos na vida, o restante é pura questão de fé. Foi pensando nisto que fiz a música "Retorno a despedida", onde tracei um paralelo que leva à reflexão sobre quantas vezes nos despedimos de algo ou de alguém qua jamais voltaremos a ver, por isso vamos para longe mas sempre estamos por perto tal qual a idéia da física quântica que diz que sempre estaremos vivos se estivermos no pensamento de alguém, um território de múltiplas possibilidades. Quantas pessoas padeceram e quantas em vida não mais vemos mesmo estando próximos, quantas amizades já se perderam pelo encalce do trabalho ou dos estudos, afinal vivemos atualmente como se estivéssemos em uma corrida sem oportunidade de pararmos no pit-stop. Mas nem sempre a despedida é longa, mas é sempre constante. A música trata de despedidas dolorosas como finais de relacionamentos, mortes, abandono, e também há uma fuga de eleme

Desvendando o mapa da razão

A lógica da racionalidade vai tranquila levando paz e harmonia à todos os que a seguem, enquanto os furiosos, reféns de um sistema límbico descontrolado pelo gânglio basal vêem the darkness penetrar em sua alma e sugar toda sua orientação sócio-administrativa ir por água abaixo fazendo da sua vida e a dos outros um verdadeiro inferno, fazendo com que bondosas almas clamem aos gritos por justiça, gerando assim o fim da voz do silêncio. Enquanto isso a força motriz do universo, que tudo vê e tudo ouve, e que impera dentro da mesma lógica racional e misteriosa, olha para as almas solitárias tentando guiá-las pelos caminhos tortuosos das provações para esculpir o cerne de seu aprendizado imaterial. A solitude traz a ignorância social que consequentemente gera o labirinto da estabilidade emocional levando as pessoas para o lado negro da força, mas ninguém vai se perder se não estiver só... É importante que sempre nos abriguemos na casa da racionalidade, mesmo nos tempos difíceis

Assuntos quase aleatórios

Eu sei que eu deveria usar este espaço para dar informações sobre a banda, mas eu prefiro discutir questões mais filosóficas. Assim como nós compositores não conseguimos agradar gregos e troianos com nossas criações, nós como pessoas não conseguimos dizer NÂO para outras quando não queremos lhes atender... Mas veja, é impossível dizer SIM sempre, na vida às vezes temos que escolher quem vamos magoar, porque sempre haverá uma hora de dizer NÂO, o que é muito difícil, então eu gostaria de praticar um poco por aqui...NÃO...NÃO ... NÃO....NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO. Pronto!!! Mesmo assim continua difícil!!!!! Isso tudo são portas!!! A porta do SIM e a porta do NÃO, qual você vai abrir? Pode se sim para a sanidade e não para a loucura, sim para Deus e não para o George Bush, sim para o amor e não para o ódio, sim para isso e não para aquilo...ahhh enjuriei....abraços!!! Postado por  Henrique de Falla