Às vezes penso e reflito o quanto somos limitados, o quanto nossas percepções são seletas. Sinto falta do infinito, de sua concepção, de toda magnitude, dos raios que não sou capaz de apreciar com minha visão, das cores que não posso enxergar, dos odores da matéria escura, das sensações da anti-matéria, dos sons que não somos capazes de ouvir, e de todo supremo que não estão ao nosso alcance. Mas, como todo bom ser consciente deste planeta, sou grato pelo que possuo! Essa gratidão que vem de uma amor inexplicável que sentimos pelo que não conhecemos, mas que aspiramos, e que nos envolve numa amplitude incalculável de fé que nos move para frente, que nos faz crescer e evoluir sempre! Como "fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente, como um contentamento descontente, como dor que desatina sem doer". Essa falta de percepções que possuímos, penso que faz muito sentido como diz a letra desta música: Fábula: (Engenheiros do Hawaii) Era uma vez um planeta mecânico